ANTHONY ROBBINS
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O foco concentrado é como um raio laser, capaz de cortar
qualquer coisa que pareça estar detendo você. Quando focalizamos
consistentemente nossos recursos no aperfeiçoamento de qualquer área,
desenvolvemos características únicas nesse sentido. Uma razão por que tão
poucos de nós conseguimos o que realmente desejamos é que nunca dirigimos o
nosso foco; nunca concentramos nosso poder.
Toda a minha vida tem sido continuamente impulsionada por
um foco único e irresistível: O que faz a diferença na qualidade de vida das
pessoas? Como pessoas com um início humilde e antecedentes difíceis conseguem
freqüentemente - e a despeito de tudo - criar vidas que nos inspiram?
Inversamente, por que tantos nascidos em ambientes privilegiados, com todos os
recursos para ter sucesso, terminam gordos, frustrados e muitas vezes
dependentes de alguma droga química? O que faz da vida de algumas pessoas um
exemplo, e da vida de outras uma advertência? Qual o segredo que cria vidas
apaixonadas, felizes e agradáveis para tanta gente, enquanto que para outras
pessoas só resta talvez perguntar: "Isto é tudo o que existe?"
Escrevi este livro por uma razão: para ser uma espécie de
toque de despertar que desafie aqueles que estão comprometidos com a vida e em
crescer, e usar o poder que lhes foi dado por Deus. Há idéias e estratégias
neste livro que o ajudarão a produzir mudanças específicas, mensuráveis e
duradouras em si próprio e nos outros.
Assim que você verdadeiramente se empenhar para que
aconteça alguma coisa, o "como" vai aflorar por si mesmo.
As três decisões que controlam seu destino são:
1. Suas decisões sobre o que focalizar.
2. Suas decisões sobre o que as coisas significam para
você.
3. Suas decisões sobre o que fazer para criar os
resultados que deseja.
Não é o que está acontecendo agora ou o que lhe aconteceu
no passado que determina quem você se torna. Ao contrário, são suas decisões
sobre o que vai focalizar, o que as coisas significam para você, e o que vai
fazer a respeito que determinarão seu supremo destino.
Mudando qualquer um desses cinco elementos - quer seja
uma convicção básica ou uma regra, um valor, uma referência, uma pergunta ou um
estado emocional - você poderá produzir
imediatamente uma mudança poderosa e concreta em sua vida.
Você deve saber que a qualquer momento uma decisão pode
mudar o curso de sua vida para sempre: a pessoa que está atrás de você na fila,
ou sentada ao seu lado no avião, o próximo telefonema que você dá ou recebe, o
próximo filme, livro ou página que virar, qualquer uma dessas coisas poderá
fazer com que as comportas se abram, e todas as coisas pela quais você esperava
se encaixem nos respectivos lugares.
"Se você se aflige com qualquer coisa externa, o
sofrimento não é causado pela coisa em si, mas por sua própria avaliação a
respeito; e isso você tem o poder de revogar a qualquer momento."- MARCO
AURÉLIO
A qualquer momento em que nos encontramos num estado
emocional intenso, quando sentimos fortes sensações de dor ou prazer, qualquer
coisa específica que ocorra de modo sistemático passará a ter um vínculo
neurológico. Assim, no futuro, sempre que essa coisa específica acontecer de
novo, o estado emocional voltará.
Provavelmente você já ouviu falar de Ivan Pavlov, um
cientista russo que, ao final do século XIX, realizou experiência de reflexo
condicionado. Sua experiência mais famosa foi aquela em que tocava uma
campainha ao oferecer comida a um cachorro, assim estimulando-o a salivar, e
ligando as sensações do animal ao som da campainha.
Depois de repetir o condicionamento muitas vezes, Pavlov
descobriu que o simples toque da campainha fazia o cachorro salivar... mesmo
que não lhe oferecesse comida.
O que Pavlov tem a ver com a Pepsi? Em primeiro lugar, a
Pepsi usou Michael Jackson para nos levar a um estado emocional intensificado.
Depois, nesse exato momento, mostrou o produto. As repetições contínuas criaram
um vínculo emocional para milhões de fãs de Jackson. E a verdade é que Michael
Jackson nem mesmo bebe Pepsi!
Por que as pessoas insistem em relacionamentos
insatisfatórios, relutando em trabalhar à procura de soluções, ou encerrá-los e
seguir em frente? É porque sabem que a mudança levará ao desconhecido, e a
maioria das pessoas acredita que o desconhecido será muito mais doloroso do que
tudo o que já experimentamos. É como dizem os antigos provérbios: "Melhor
o diabo que você conhece do que o diabo que você desconhece." Ou:
"Melhor um pássaro na mão do que dois voando." Essas convicções
básicas nos impedem de efetuar as ações que poderiam mudar nossas vidas.
Duas mulheres completam setenta anos, mas cada uma assume
uma visão diferente do fato. Uma "sabe" que sua vida se aproxima do
fim. Para ela, sete décadas de existência significam que o corpo deve estar se
deteriorando, e é melhor começar a encerrar todas as suas questões inacabadas.
A outra conclui que a capacidade de uma pessoa em qualquer idade depende de sua
convicção, e fixa um padrão mais elevado para si mesmo. Decide que escalar
montanhas pode ser um bom esporte para se começar aos setenta anos. Durante os
vinte e cinco anos seguintes, ela se devota a essa nova aventura, escalando
alguns dos picos mais altos do mundo, até que hoje, na casa dos noventa anos,
Hulda Crooks tornou-se a mulher mais velha a escalar o Monte Fuji.
Como se pode constatar, nunca é o ambiente; nunca são os
eventos de nossas vidas, mas sim o significado que atribuímos aos eventos -
como nós os interpretamos - o que molda quem somos hoje, e o que nos tornaremos
amanhã. São as convicções que fazem a diferença entre uma vida inteira de
alegre contribuição e uma existência de sofrimento e desolação.
Compreenda, acredite e confie que se mudar o significado
de qualquer evento em sua mente, mudará imediatamente como se sente e o que
faz, e assim mudará suas ações e transformará seu destino.
Lembre-se, nada na vida tem qualquer significado a não
ser aquele que você mesmo concede.
Se quer que seu namorado, namorada, cônjuge, ou outra
pessoa significativa o procure com mais frequência, acha que seria eficaz
pressionar para esse contato? Quando a pessoa finalmente liga, você atende com
declarações como “finalmente você se lembrou de que o telefone existe”! (...) 0
que você está fazendo, no fundo, é condicionar a pessoa a não ligar para você!
Está causando dor pela própria coisa que tanto deseja. 0 que acontecerá em
consequência? A dor ficará vinculada a telefonar para você e a pessoa passará a
evitar isso.
Lembre-se que deve vincular prazer a qualquer
comportamento que deseja que alguém repita.
No instante em que você, ou qualquer outra pessoa que
queira reforçar, fizer algo certo, crie uma recompensa imediata. Reforce
sistematicamente com o tipo de recompensa que você, ou a outra pessoa, mais
deseja. Dê a si mesmo a recompensa emocional de tocar sua música predileta, sorrir,
ou se ver alcançando seus objetivos. O condicionamento é fundamental. É assim
que produzimos resultados consistentes. Mais uma vez, lembre-se de que qualquer
padrão de comportamento emocional que for reforçado ou recompensado numa base
sistemática se tornará condicionado e automático. Qualquer padrão que deixamos
de reforçar acabará por se dissipar.
Em outras palavras, seu comportamento não é o resultado
de sua capacidade, mas do estado em que se encontra no momento. Para mudar sua
capacidade, mude seu estado. Para aproveitar os incontáveis recursos que
existem dentro de você, ingresse num estado de aproveitamento e expectativa
ativa... e observe os milagres ocorrerem!
Mas como podemos mudar nossos estados emocionais? Pense
em seus estados como a operação de um aparelho de televisão. Para ter
"cores firmes, com um som incrível",
é preciso ligar o aparelho. Ligar sua fisiologia é como
dar ao aparelho a eletricidade de que precisa para operar. Se você não tem o
essencial, não terá imagem, nem som, apenas uma tela vazia. Da mesma forma, se
você não se ligar, usar todo o seu corpo, em suma, sua fisiologia, pode se
descobrir incapaz de soletrar "sonho".
Se você se encontra no estado errado, não vai obter
qualquer recepção, mesmo que tenha
as idéias certas.
Há dois meios primeiros, portanto, de mudar seu estado
emocional: pela mudança da maneira como usa seu corpo físico, ou pela mudança
do foco.
FISIOLOGIA: O PODER DO MOVIMENTO
Uma das distinções mais importantes que tenho feito,
durante os dez últimos anos de minha vida, é simplesmente a seguinte: A emoção
é criada pelo movimento. Tudo o que sentimos é o resultado da maneira como
usamos nossos corpos. Até mesmo mudanças mínimas nas expressões faciais ou
gestos mudarão a maneira como nos sentimos em qualquer momento determinado, e
por conseguinte a maneira como avaliamos nossas vidas... a maneira como
pensamos, e a maneira como agimos.
A partir do momento em que aprende a usar o corpo quando
se encontra em determinados estados emocionais, você pode retornar a esses
estados, ou evitá-los, pela simples mudança de sua fisiologia.
Desperte seu corpo; aprenda a pô-lo em estados
agradáveis, não importa o que possa ter acontecido.
É importante para nós lembrar que a maneira como
representamos as coisas na mente
vai determinar como sentimos.
UMA QUESTÃO DE FOCO
Se você marcou uma reunião de negócios, e alguém não
chega na hora, a maneira como se sente baseia-se rigorosamente no que focaliza.
Representa em sua mente que a pessoa não apareceu na hora marcada porque não se
importa, ou interpreta o fato como algum problema grave e inesperado que
surgiu? Qualquer que seja, o foco vai com certeza afetar suas emoções.
A maneira mais poderosa de controlar o foco é através do
uso de perguntas. Pois a qualquer coisa que você perguntar, seu cérebro
oferecerá uma resposta; e qualquer coisa que procurar, haverá de encontrar.
As perguntas constituem um instrumento tão poderoso para
mudar sua vida que reservei o capítulo seguinte para falar exclusivamente a
respeito. São um dos meios mais poderosos e simples para mudar a maneira como
você se sente em relação a praticamente qualquer coisa, e assim mudar o rumo de
sua vida, de um momento para outro. As perguntas proporcionam a chave para
abrir nosso potencial ilimitado.
Nossa capacidade de mudar a maneira como sentimos depende
da capacidade de mudar as Submodalidades. Devemos aprender a assumir o controle
dos vários elementos com que representamos as experiências, e mudá-los de uma
maneira que apóie os resultados desejados. Por exemplo, você já se descobriu a
dizer que precisa ficar "à distância" de um problema? Se isso já
aconteceu, eu gostaria que tentasse uma coisa. Pense numa situação que o esteja
desafiando no momento. Faça uma imagem em sua mente, depois pense que está
empurrando essa imagem para mais e mais longe. Paire por cima, contemple o
problema lá embaixo, com uma nova perspectiva. O que acontece com a sua
intensidade emocional? Para a maioria das pessoas, diminui. E se a imagem se
torna mais indistinta e menor? Agora, pegue a imagem do problema e torne-a
maior, mais nítida, e mais próxima. Para a maioria das pessoas, isso a
intensifica. Empurre a imagem para trás, observe o sol a derretê-la. Uma
mudança simples em qualquer um desses elementos é como mudar os ingredientes
numa receita. Vão com certeza alterar o que você experimenta no corpo.
Lembre-se: a maneira como você se sente em relação às
coisas é instantaneamente alterada por uma alteração nas submodalidades. Por
exemplo, pense em algo que aconteceu ontem. Apenas por um instante, imagine
essa experiência. Tire a imagem da memória, e ejete-a para trás de você. Pouco
a pouco, empurre-a para trás, até e fique a quilômetros de distância, pequena,
apenas um ponto vago na escuridão. A impressão é de que aconteceu ontem, ou há
muito tempo? Se a lembrança é agradável, traga-a de volta. Caso contrário,
deixe-a lá atrás! Quem precisa focalizar uma lembrança assim?
Você também teve algumas experiências maravilhosas em sua
vida. Pense numa agora, uma
experiência que tenha acontecido há muito tempo. Recorde
as imagens dessa experiência. Traga-as do fundo da memória; ponha-as na sua
frente. Faça com que sejam grandes, nítidas, coloridas; torne-as
tridimensionais. Entre no corpo que tinha na ocasião, e sinta a experiência
neste momento como estivesse lá. Parece que aconteceu há muito tempo, ou é algo
que desfruta agora? Como pode perceber, até sua experiência de passado pode ser
mudada pela mudança das submodalidades.
MUDE SEUS ESTADOS, E MUDE SUA VIDA
Você pode agora mudar seu estado de muitas maneiras, e
todas são bem simples. Pode mudar sua fisiologia imediatamente, apenas mudando
a respiração. Pode mudar o foco ao determinar o que focalizar, ou a ordem das
coisas que focaliza, ou como focaliza. Pode mudar suas submodalidades.
O segredo na vida é ter tantos meios de orientá-la que se
torna uma arte. O problema da maioria das pessoas e dispor apenas de uns poucos
meios de mudar seu estado:
comem demais, bebem demais, dormem demais, fumam, ou
consomem drogas - nada disso nos fortalece, e tudo pode ter conseqüências
desastrosas e trágicas.
A viagem para a queda fatal começa quando você não
controla estados, porque, se não controla seus estados, não é capaz de controlar
seu comportamento.
Você tem de compreender que deve assumir o controle
consciente da orientação de sua própria mente. Tem de fazê-lo de forma
deliberada; caso contrário, ficará à mercê de qualquer coisa que acontecer ao
seu redor. A primeira habilidade que deve dominar é a capacidade de mudar seu
estado instantaneamente, não importa qual seja o ambiente, não importa quão
assustado ou frustrado esteja. É uma das habilidades básicas que as pessoas
desenvolvem em meus seminários.
Mais uma vez, todas as suas emoções não passam de
tempestades bioquímicas em seu cérebro, e você pode controlá-las a qualquer
momento que quiser. Pode sentir o êxtase agora, ou pode sentir dor ou depressão
- tudo depende de você. Não precisa de drogas ou qualquer outra coisa externa
para conseguir isso.
Se é o seu foco que precisa ser alterado, há um
instrumento incrível que pode mudá-lo num instante. Você deve saber que...
AS PERGUNTAS SÃO A RESPOSTA
Portanto, se queremos mudar a qualidade de nossas vidas,
devemos mudar nossas perguntas habituais. Essas perguntas dirigem nosso foco, e
assim como pensamos e sentimos.
Constatei que a principal diferença entre as pessoas que
pareciam ser bem-sucedidas - em qualquer área e as que não alcançavam o sucesso
era o fato de que as pessoas bem-sucedidas faziam melhores perguntas, e assim
obtinham melhores respostas.
Perguntas de qualidade criam uma vida de qualidade. Você
precisa gravar essa idéia no cérebro, porque é tão importante quanto qualquer
outra coisa que aprenderá neste livro.
Se você quer ter acesso aos arquivos de informações valiosas
num computador, deve compreender como recuperar os dados, usando os comandos
apropriados. Da mesma forma, o que lhe permite obter qualquer coisa que quiser
do seu banco de dados pessoal é o poder de comando de fazer perguntas.
As pessoas poderiam mudar como se sentem de um momento
para outro? Pode apostar que sim... basta mudar seu foco mental.
E qual é o meio mais rápido de mudar o foco? Basta fazer
uma pergunta. É mais do que provável que tais pessoas se sintam deprimidas
apenas porque se fazem perguntas enfraquecedoras numa base regular, perguntas
como: "De que adianta? Por que sequer tentar, já que as coisas parecem que
nunca dão certo? Por que logo eu, meu Deus?" Lembre-se: peça e receberá.
Se fizer uma pergunta terrível, terá uma resposta terrível. Seu computador
mental está sempre pronto a servi-lo, e a qualquer pergunta que lhe fizer pode
estar certo de que obterá uma resposta. Portanto, se você pergunta "Por
que nunca consigo ter sucesso?", o cérebro vai responder... mesmo que tenha
de inventar alguma coisa! Pode dar uma resposta como "Porque você é
idiota", ou "Porque você não merece se sair bem".
As perguntas determinam tudo o que você faz na vida, de
suas habilidades aos relacionamentos e rendimentos. Por exemplo, muitas pessoas
não conseguem manter um relacionamento porque insistem em fazer perguntas que
criam dúvidas: "E se houver alguém melhor do que eu? E se eu assumir um
compromisso agora e depois sofrer?" Mas que perguntas enfraquecedoras!
Lembre-se: não são apenas as perguntas que você faz, mas
também as que deixa de fazer, que moldam seu destino.
As perguntas são indubitavelmente um instrumento mágico
que permite ao gênio em nossas mentes atender a nossos desejos; são o toque de
despertar de nossa capacidade de gigante. Permitem-nos realizar nossos desejos,
se ao menos as formularmos na forma de um pedido específico e definido. Uma
genuína qualidade de vida deriva de perguntas de qualidade e consistentes.
Lembre-se de que seu cérebro, como o gênio, lhe dará tudo o que pedir. Portanto,
tome cuidado com o que pede - tudo o que procura, acabará encontrando.
Lembre-se de que os padrões de perguntas que você formula
sistematicamente criarão irritação ou contentamento, indignação ou inspiração,
angústia ou magia. Faça as perguntas que animarão seu espírito, e siga pelo
caminho da excelência humana.
As perguntas mudam imediatamente o que focalizamos, e em
conseqüência como sentimos. Se você insiste em se perguntar "Como eu posso
estar tão deprimido?", ou "Por que ninguém gosta de mim?", vai
focalizar, procurar e encontrar referências para sustentar a idéia de que há um
motivo para você se sentir deprimido e desamado. Em decorrência, você
permanecerá nesses estados estéreis. Se, em vez disso, perguntar "Como
posso mudar meu estado, a fim de me sentir feliz e ser mais amado?", vai
focalizar soluções.
Há uma grande diferença entre uma afirmação e uma
pergunta. Quando você diz para si mesmo "Eu sou feliz; eu sou feliz; eu
sou feliz", isso pode levá-lo a se sentir feliz, se produzir bastante intensidade
emocional, mudar sua fisiologia, e por conseguinte seu estado. Na realidade,
você pode fazer afirmações durante o dia inteiro e não conseguir mudar como se
sente. O que realmente mudará a maneira como se sente é perguntar. “Com o que
sou feliz agora? Com o que poderia me sentir feliz, se quisesse?” Se você
continuar a fazer perguntas assim, encontrará referências concretas, que o
levarão a começar a focalizar as razões que existem de fato para que se sinta feliz. Terá certeza
que é feliz.
Em vez de apenas "animá-lo", as perguntas
proporcionam razões concretas para sentir a emoção.
Se você faz perguntas como "Quais são as lembranças
mais apreciadas?", ou "O que é realmente maravilhoso em minha vida
neste momento?", e se for capaz de pensar a sério na pergunta, começará a
pensar nas experiências que o fazem se sentir fenomenal. E nesse
estado emocional fenomenal, você não apenas se sentirá
melhor, mas também será capaz de contribuir mais para as pessoas ao seu redor.
Aprender a fazer perguntas fortalecedoras em momentos de
crise é uma habilidade fundamental, que me sustentou em alguns dos momentos
mais difíceis de minha vida.
Se você se sente triste, só há um motivo: é porque está
suprimindo todas as razões que pode ter para se sentir bem. E se você se sente
bem, é porque está suprimindo todas as coisas ruins que poderia estar
focalizando. Assim, quando faz uma pergunta a alguém, você muda o que a pessoa
focaliza, e o que está suprimindo.
As perguntas são o laser da percepção humana. Concentram
nosso foco, e determinam o que fazemos e o que sentimos.
Em qualquer ocasião, as perguntas que nos formulamos
podem moldar nossa percepção
de quem somos, do que somos capazes, e do que estamos
dispostos a fazer para realizar nossos sonhos. Aprender a controlar
conscientemente as perguntas que você faz o aproximará ainda mais do seu
supremo destino, mais do que qualquer outra coisa que eu conheça. Muitas vezes
nossos recursos são limitados apenas pelas perguntas que nos fazemos.
Tudo o que precisamos fazer é criar uma pergunta melhor,
e assim teremos uma resposta melhor.
Uma metáfora que uso às vezes é a de que a vida não passa
de um jogo em que todas as respostas existem... você só precisa encontrar as
perguntas certas para vencer.
A questão não é se você vai ter problemas, mas sim como
vai enfrentá-los quando surgirem.
Devemos ser muito cuidadosos na aceitação dos rótulos dos
outros, porque assim que atribuímos um rótulo a uma coisa, criamos uma emoção
correspondente. Em nenhuma
outra área isso é tão verdade quanto nas doenças. Tudo o
que já estudei no campo da psiconeuroimunologia reforça a idéia de que as
palavras que usamos produzem poderosos
efeitos bioquímicos. Numa entrevista com Norman Cousins,
ele me falou sobre o trabalho que realizara nos últimos doze anos com mais de
dois mil pacientes. Muitas vezes ele constatou que no momento em que um
paciente era diagnosticado -ou seja, tinha um rótulo atribuído a seus sintomas
- seu estado se agravava. Rótulos como "câncer", "esclerose
múltipla" e "doença cardíaca" tendiam a produzir pânico nos
pacientes, levando-os ao desamparo e depressão, que acarretavam uma
deterioração da eficácia do sistema imunológico do corpo.
Como já sabemos, tudo o que fazemos baseia-se no estado
em que nos encontramos, e nosso estado é determinado pela fisiologia e a
maneira como representamos as coisas na mente.
Muitas vezes, quando as coisas se tornam desoladoras, as
pessoas pensam: "Isso vai durar para sempre." Em vez disso, eu digo:
A vida tem suas estações, e estou no inverno agora." O melhor de tudo, se
você adotar essa metáfora: o que sempre se segue ao inverno? A primavera! O sol
aparece, você não se sente mais congelado, e de repente pode plantar novas
sementes.
Torne-se um "detetive das metáforas". Sempre que
ouvir alguém usar uma metáfora que acarreta limitações, trate de interferir,
rompa seu padrão, e ofereça uma nova.
Muitas disciplinas terapêuticas começam com a
pressuposição equivocada de que as emoções são nossas inimigas (...) A verdade
é que podemos passar do choro ao riso num instante, se o padrão de nosso foco
mental e fisiologia for interrompido com força suficiente.
As emoções que você outrora considerava negativas são
apenas um chamado à ação. Na verdade, em vez de chamá-las de emoções negativas,
daqui por diante, neste capítulo, diremos que são Sinais de Ação. A partir do
momento em que você estiver familiarizado com cada sinal e sua mensagem, as
emoções deixam de ser suas inimigas, tornam-se aliadas.
Mas qual é a fonte das emoções? Você é a fonte de todas
as suas emoções, é você quem as cria. Muitas pessoas acham que devem esperar
por determinadas experiências, a fim de sentirem as emoções que desejam. Por
exemplo, não se concedem permissão para se sentirem amadas, confiantes ou
felizes, a menos que seja atendido conjunto específico de expectativas. Estou
aqui para lhe dizer que você pode sentir qualquer coisa que quiser, em qualquer
momento.
Estamos sempre esperando que apareça a pessoa certa, ou a
situação certa, antes de nos sentirmos bem. Mas quem determina se é a pessoa ou
situação certa? Quando você se sente bem, quem o está fazendo se sentir bem?
Você mesmo! Mas tem uma regra que diz que deve esperar até que A, B ou C
ocorra, antes de se permitir sentir bem. Por que esperar? Por que não estipular
uma regra de que vai se sentir maravilhoso sempre que ouvir o apito de um trem?
A boa notícia é que o apito do trem provavelmente é mais consistente e
previsível do que a pessoa por cujo aparecimento você espera para se sentir
bem!
O que você vem fazendo não produz o resultado que deseja,
e deve mudar de curso. Lembre-se de que suas percepções são controladas pelo
que focaliza, e pelos significados que interpreta das coisas. E você pode mudar
sua percepção num instante, apenas pela mudança da maneira como usa sua
fisiologia, ou se fazendo uma pergunta melhor.
Optar por ser flexível é optar por ser feliz.
Ao longo de sua vida, haverá ocasiões em que surgirão
coisas que não será capaz de controlar, e a capacidade de ser flexível em suas
regras, no significado que atribui as
coisas e em suas ações determinará o sucesso ou fracasso a longo prazo, para
não mencionar seu nível de alegria pessoal. O junco que se curva sobreviverá ao
vento de tempestade, enquanto o poderoso carvalho vai se partir.
Não é apenas alcançar um objetivo que importa, mas também
a qualidade de vida que você experimenta ao longo do caminho.
Ás vezes precisamos confiar que nossos desapontamentos podem
ser na verdade oportunidades disfarçadas.
Quero lhe fazer uma pergunta antes de continuarmos. O que
tem de acontecer para você se sentir bem? Precisa que alguém o abrace, beije,
faça amor com você, diga o quanto o respeita e aprecia? Deve ganhar um milhão
de dólares? Tem de se tornar um exímio golfista? Tem de ser reconhecido por seu
chefe? Tem de alcançar todos os seus objetivos? Tem de guiar o carro certo, ir
às festas certas, ser conhecido pelas pessoas certas? Tem de ser
espiritualmente evoluído, ou esperar até atingir o esclarecimento total? Tem de
correr oito quilômetros por dia? O que realmente precisa acontecer para você se
sentir bem?
A verdade é que nada tem de acontecer para que você se
sinta bem. Não precisa de um eclipse para se sentir bem. Pode se sentir bem
neste momento, sem precisar absolutamente
de nenhuma razão! Pense a respeito. Se você ganha um
milhão de dólares, o dinheiro não lhe proporciona nenhum prazer. É sua regra
que diz: “Quando alcançar essa marca, então darei a mim mesmo permissão para me
sentir bem.” Nesse momento, quando decide se sentir bem, você envia uma
mensagem ao cérebro para mudar as reações nos músculos do rosto, peito e resto
do corpo, para mudar sua respiração, e mudar a bioquímica do sistema nervoso, o
que o leva a experimentar as sensações que chama de prazer.
Pode decidir que a felicidade tem prioridade, mas se sua
regra para a felicidade é a de que tudo deve acontecer como planejou, garanto
que não vai experimentar esse valor numa base sistemática. A vida é um evento
variável, e por isso nossas regras devem ser organizadas de maneira a permitir
a adaptação, crescimento e satisfação.
As regras são o gatilho para qualquer dor ou prazer que
você sente no sistema nervoso, em qualquer momento.
E como se tivéssemos um sistema judiciário em miniatura
dentro do cérebro. Nossas regras pessoais são o supremo juiz e júri. Determinam
se um certo valor é atendido ou não, se vamos nos sentir bem ou mal, se traremos
a nós mesmos dor ou prazer.
No dia em que descobri as regras, comecei a compreender a
fontes de dor e prazer em nossas experiência. Compreendi que as regras são o
mecanismo que dispara a emoção humana, e passei a avaliar como podia usar as
regras de maneira mais eficaz.
Como já mencionei antes, logo tornou-se evidente para mim
que a maioria das pessoas está sintonizada para a dor. Suas regras fazem com
que seja muito difícil se sentir bem, e muito fácil se sentir mal.
Cada pessoa ao seu redor tem regras e valores diferentes
dos seus, e não são melhores nem piores. A questão fundamental não é se as
regras são certas ou erradas, mas sim se o fortalecem ou enfraquecem. Na
verdade... Pense sobre a última vez em que você ficou transtornado com alguém.
Foi realmente com a pessoa, ou por causa de alguma coisa que ela fez, disse, ou
deixou de fazer?
Irritou-se com a pessoa, ou irritou-se porque ela violou
uma de suas regras? Por trás de cada transtorno emocional que você já teve com
outro ser humano há um transtorno de regras. Alguém fez alguma coisa, ou deixou
de fazer, e isso violou suas convicções sobre o que a pessoa deve ou tem de
fazer.
CADA TRANSTORNO É UM TRANSTORNO DE REGRAS
As regras determinam tudo - para onde vamos, o que
usamos, quem somos, o que é aceitável para nós, o que é inaceitável, quem temos
como amigos, e se somos felizes ou tristes, em praticamente qualquer situação.
Portanto, se você se sente zangado ou transtornado com
alguém, convença-se de que são as suas próprias regras que o estão transtornando,
não o comportamento da outra pessoa. Isso o ajudará a parar de culpá-la.
Qualquer relacionamento - profissional ou pessoal - pode
ser transformado num instante pela definição das regras e por um acordo a respeito.
Afinal, como você espera ganhar um jogo se nem mesmo conhece as regras?
A qualquer momento que uma regra atrapalhar, a pergunta
que precisamos fazer é a seguinte: "O que é mais importante, meu
relacionamento ou minhas regras?"
Se nos sentimos magoados por alguém, tendemos a recordar
todas as outras experiências em que essa pessoa nos magoou, em vez de mudar o
estado pela recordação do que a pessoa realmente sente por nós, pela recordação
das ocasiões em que demonstrou todo o seu amor.
Temos referências suficientes dentro de nós para apoiar
qualquer idéia que quisermos: de que somos confiantes ou fracos, altruístas ou
egoístas.
Você possui suprimento inesgotável de referências, que
podem ser projetadas do modo como desejar. E aumenta esse suprimento a cada
dia. Uma medida importante da
inteligência de uma pessoa é a maneira pela qual usa seu
tecido de referências. Faz uma cortina para se esconder por trás, ou recorta um
tapete mágico que o levará a alturas incomparáveis? Escava conscientemente as
experiências de sua vida, e desenterra as lembranças que mais o fortalecem numa
base sistemática?
Provavelmente uma das coisas mais valiosas que as
referências podem fazer por nós é proporcionar um sentimento de certeza. Sem as
referências, levaríamos a vida em medo e dúvida; não seríamos capazes de
funcionar.
Perguntarei outra vez: Como você usa suas referências?
Interpreta-as conscientemente por meios que o fortalecem, por meios que apóiam
a realização de seus objetivos?
Você nem mesmo está limitado às suas experiências
pessoais como referências. Pode tomar emprestadas as referências de outras
pessoas. Ainda jovem, optei por focalizar aqueles que tiveram êxito e
contribuíram, e causavam um grande impacto na vida das pessoas. Dediquei-me a
ler biografias de pessoas vitoriosas, e aprendi que, independente de suas
origens ou condições, quando se apegavam a seu senso de certeza, e contribuíam
de uma forma sistemática, o sucesso acabava chegando.
Determine um antídoto para cada emoção negativa, e
empregue um dos instrumentos apropriados para reagir ao Sinal de Ação. Precisa
mudar as palavras que usa para
descrever essa experiência? Precisa mudar o que acredita
sobre esse estado emocional? Precisa fazer a si mesmo uma nova pergunta? Trate
de focalizar sistematicamente as soluções, em vez dos problemas.
A fim de evitar que as coisas aumentem de forma
desproporcional, use o Vocabulário Transformacional. Fale em termos de
preferências: em vez de dizer "Não suporto quando você faz isso!",
diga "Eu preferia que fizesse 'isso".
DESTINO FINANCEIRO: PEQUENOS PASSOS PARA UMA PEQUENA (OU
GRANDE) FORTUNA
O que é realmente o dinheiro? É o fazedor de sonhos, ou a
raiz de todos os males? É um instrumento ou uma arma? Uma fonte de liberdade,
poder, segurança? Ou apenas um meio para um fim?
Você e eu sabemos, intelectualmente, que o dinheiro é
apenas um meio de troca. Permite-nos simplificar o processo de criar,
transferir e partilhar valor dentro de uma sociedade. É uma conveniência que
criamos juntos para nos permitir a liberdade de nos especializarmos no trabalho
de nossa vida, sem ter de nos preocuparmos se os outros acharão que nosso
trabalho vale uma troca.
Muitas pessoas cometem o erro de pensar que todos os
desafios em suas vidas acabariam se tivessem dinheiro suficiente. Nada pode
estar mais longe da verdade. Ganhar mais dinheiro, por si só, raramente liberta
as pessoas. É também ridículo dizer a si mesmo que uma liberdade financeira
maior e o controle de suas finanças não lhe ofereceria maiores oportunidades
para se expandir, partilhar e criar valor, para si mesmo e para os outros.
O motivo mais comum para a maioria das pessoas não
alcançar o sucesso financeiro
é ter associações mistas sobre o que seria preciso para
ganhar mais dinheiro, e também sobre o que significaria ter um excesso de
dinheiro, isto é, dinheiro além
do que seria necessário para sustentar seu atual estilo
de vida.
Dizemos a nós mesmos que o dinheiro nos proporcionará
liberdade, uma possibilidade de dar às pessoas que amamos, uma oportunidade de
fazer todas as coisas com que sempre
sonhamos, uma chance de liberar nosso tempo. Ao mesmo
tempo, porém, podemos acreditar que, para acumular uma abundância de dinheiro,
teríamos de trabalhar tanto
e consumir tanto tempo a mais que provavelmente já
teríamos nos tornado velhos e cansados quando chegasse o momento de desfrutá-lo.
Ou podemos acreditar que se temos um excesso de dinheiro não seremos
espirituais, ou seremos julgados, ou alguém vai nos enganar para tirar tudo;
então por que tentar?
Essas associações negativas não se limitam a nós mesmos.
Algumas se ressentem contra alguém que está obtendo sucesso financeiro, e
muitas vezes presumem que se ganhou
muito dinheiro foi porque deve ter feito algo para se
aproveitar dos outros. Se você se
descobre ressentido contra alguém que ganhou dinheiro,
que mensagem isso transmite para o seu cérebro? Provavelmente é algo assim:
"Ter dinheiro em excesso é ruim."
Se você acalenta esses sentimentos por outros, está
ensinando à sua mente, de uma forma subconsciente, que ganhar dinheiro o
tornaria "mau". Ao se ressentir do sucesso dos outros, você se
condiciona a evitar a própria abundância financeira que precisa e deseja.
Portanto, a primeira tarefa que eu lhe daria, para
assumir o controle de seu mundo financeiro, seria utilizar a tecnologia do NAC
(Condicionamento Neuroassociativo) para se condicionar ao sucesso financeiro.
Torne-se claramente associado a todas as coisas maravilhosas que poderia fazer
por sua família e a paz de espírito que sentiria se tivesse uma verdadeira
abundância econômica.
A terceira grande convicção que impede as pessoas de
obter sucesso financeiro, além de criar uma tremenda tensão, é o conceito de
escassez. A maioria das pessoas acredita que vive num mundo em que tudo é
limitado: há apenas tanta terra disponível, tanto petróleo, tantas casas de
qualidade, tantas oportunidades, tanto tempo.
Com essa filosofia de vida, para você ganhar, alguém tem
de perder. É um jogo de azar.
O segundo fundamento é manter sua riqueza. Depois que
você conta com uma estratégia eficaz para acumular riqueza, para ganhar muito
dinheiro, como manter a riqueza?
Ao contrário da opinião popular, não se pode manter a
riqueza simplesmente por continuar a ganhar mais dinheiro. Todos já ouvimos
falar de pessoas famosas que ganharam fortunas e as perderam da noite para o
dia: os atletas cujo talento lhes permitiu ganhar vultosas quantias, mas que
criaram estilos de vida que esgotaram os recursos no momento em que os
rendimentos mudaram. Quando os rendimentos baixaram, eles tinham demandas tão
grandes que acabaram perdendo tudo.
Só há um meio para manter sua riqueza, e é muito simples:
gaste menos do que você ganha, e invista a diferença. Pode não ser um princípio
dos mais atraentes, mas é com certeza o único meio de garantir a riqueza a
longo prazo. O que nunca deixa de me espantar, porém, é constatar que não
importa o quanto as pessoas ganhem, sempre parecem encontrar uma maneira de
gastar tudo.
O único meio possível de acumular riqueza é determinar
uma porcentagem específica dos seus ganhos para investir todos os anos, como uma
prioridade. Muitas pessoas sabem disso; sempre ouvimos falar sobre as virtudes
de poupar um mínimo de dez por cento e investir. Mas bem poucas pessoas fazem
isso... e, o que é muito interessante, bem poucas pessoas são ricas!
A melhor maneira
de garantir a manutenção de sua riqueza é tirar dez por cento de seus
rendimentos e investir na hora em que recebe o dinheiro.
Seja inteligente: gaste menos do que você ganha, e assim
manterá sua riqueza.
As pessoas que obtêm o sucesso financeiro são as que separam
uma determinada porcentagem de seu dinheiro, investem e continuam a reinvestir
os lucros, até alcançarem uma fonte de rendimentos que é bastante grande para
atender a todas as suas necessidades, sem precisar continuar a trabalhar.
Você e eu sabemos que devemos encontrar um meio de
partilhar seu impacto positivo com as pessoas de quem gostamos, ou o dinheiro
não terá valor.
Posso lhe assegurar que, se não vincular um certo nível
de prazer a criar valor e ganhar dinheiro, nunca conseguirá mantê-lo a longo
prazo. A maioria das pessoas espera até acumular uma certa quantidade de
dinheiro antes de começar a se divertir. É um grande meio de ensinar o cérebro
a vincular dor à criação de riqueza. Em vez disso, trate de se recompensar
emocionalmente ao longo do caminho. Precisa de vez em quando conceder a si
mesmo uma "sorte grande", presenteando-se com uma surpresa
financeira, a fim de que o cérebro aprenda que ganhar dinheiro é uma coisa
agradável e compensadora.
Lembre-se de que todos os comportamentos podem ser
mudados pela mudança de convicções, valores, regras e identidade.
Há muitos meios simples de fazer uma diferença. Não
precisamos sair e salvar a vida de alguém. Mas talvez fazer as pessoas sorrirem
seja salvar suas vidas, ou pelo menos levá-las a desfrutar a vida que já têm.
Quais são alguns outros meios simples pelos quais você poderia fazer uma
diferença hoje? Ao voltar do trabalho, não poderia entrar num asilo de idosos,
e iniciar uma conversa? Como eles se sentiriam se você perguntasse "Quais
são algumas das lições mais importantes que aprenderam em suas vidas?"
Aposto que eles teriam muito o que contar! E se você parasse no hospital da
comunidade, visitasse um doente e ajudasse a animar sua tarde? Mesmo que nada
fizesse além de escutar a pessoa, já seria um herói.
Nada nos proporciona um senso maior de satisfação pessoal
do que a contribuição. Dar com altruísmo é a fundação da realização.
A vida é um equilíbrio entre dar e receber, entre cuidar
de si mesmo e cuidar dos outros. Dê uma parte de seu tempo, capital e energia
aos que precisam... mas também se disponha a dar a si mesmo. E faça isso com
alegria, sem sentimento de culpa. Você não precisa arcar com o peso do mundo em
seus ombros.
Algumas pessoas tentam conservar suas energias para poderem
viver mais. Não sei o que você pensa, mas eu estou convencido de que o mais
importante não é por quanto tempo vivemos, mas sim como vivemos.
Creio que uma das maiores dádivas que o Criador nos deu é
a da expectativa e suspense.
Como a vida seria tediosa se soubéssemos de antemão tudo
o que vai acontecer!
A verdade é que nunca sabemos o que vai acontecer em
seguida na vida! Nos próximos momentos, pode acontecer alguma coisa capaz de
mudar todo o rumo e qualidade de sua vida num instante.
Devemos aprender a amar a mudança, pois é a única coisa
certa.
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6 comentários:
Grata Tom ! é altamente motivacional sabermos do que aqui está relatado! Compartilhando
Myrian
Gostei muito do que li, percebi que a cada vez que passo por aqui me fortifico como pessoa e meus pensamentos mudam de forma positiva. Obrigada sempre Tom!
Excelente! Tudo o que estava procurando está aqui. Elaborar perguntas será o meu grande desafio para a vida que almejo. Muito grata.
Ótimo blog, o que mais gosto ao ler seu blog Tom, é saber que quem o faz realmente acredita no que prega, quer dizer você poderia ser perfeitamente apenas mais uma dessas milhões de pessoas que lêm esses livros e não fazem absolutamente nada pra mudar depois, saber isso é ótimo.
Acho este livro ótimo, porém tem uma pessoa que leu e achou que poderá mudar sua identidade e sua essência e conseguiu, deixou a esposa e filhos e virou um mentiroso, traidor sem ética por uma amante Tania Barbosa de Souza, e sinta-se diz coach.
Esse artigo foi excelente para minha mudança. Fazer as perguntas certas e poderosas para o cérebro. Já em relação a vida financeira disse tudo que eu procura também. Gaste menos do que ganha e invista a diferença. POI.
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